É tão tarde! Já não escrevo há tanto tempo... já tive tantas ideias de coisas para dizer e também já não me lembro da maior parte delas. Estou a usar muitas vezes a palavra "já".... Se calhar já nem sei escrever. Vamos ver se pelo menos, já não dou erros ortográficos... ou se continuo na mesma.
Já lá vão quase 2 anos, ou mais até (!) desde a minha última publicação e não, ainda não é desta que vou falar da teoria das linhas do comboio. Hoje venho falar de outra teoria... que não é bem uma teoria. Hoje Venho falar de outra coisa.
(Nada melhor do que ter uma branca quando quero começar a escrever o grosso da conversa... por onde é que começo???)
(Do outro lado do meu ouvido direito está alguém a escrever como se não houvesse amanhã... a facilidade com que ela escreve está a intimidar-me um bocadinho.)
Aqui há uns anos atrás um amigo meu de seu nome Fictício apaixonou-se por uma rapariga. A Fictícia não era propriamente um cânone de beleza... O Fictício foi até um pouco gozado por gostar dela... Um dia perguntei-lhe: "Qual é a cena?" Ao que ele me respondeu: "A Fictícia é muito fixe! Adoro falar com ela. É uma rapariga inteligente, com conteúdo. Não é fútil! Ela pode não ser bonita à primeira vista... mas fica mais bonita à medida que a vais conhecendo". Não foi bem por estas palavras, mas foi isto que ele disse. E deixou-me a pensar...
O Fictício tem razão! As pessoas ficam mesmo mais ou menos bonitas à medida que as vamos conhecendo. A própria Fictícia chegou a ser bonita aos meus próprios olhos (hoje já não o é tanto, até porque deixámos de falar e, digam o que disserem, as pessoas mudam!)
A partir daqui este texto vai ficar um bocado redundante... Mas pronto.
É a primeira impressão que temos de uma pessoa, o seu aspecto físico, a sua beleza, a sua linguagem corporal que vai influencia a nossa vontade de a conhecer ou não, e logo aí podemos estar a "criar relações desnecessárias" ou a negar potenciais "boas relações".
Facto é que, muito mais facilmente teremos vontade de conhecer uma pessoa "bonita" e com presença, mas que possivelmente será uma pessoa que com o tempo vai ficar menos bonita... ou até mesmo feia. Não porque fuma, ou porque deixou de ter cuidado consigo, mas porque agora já a conhecemos, já sabemos como ela é... agora estamos a olhar para "dentro" dessa pessoa, já não estamos a ver apenas a "casca".
E acho que se disser: "e vice versa" toda a gente vai perceber o que quero dizer.
Alguns dos grandes amigos que tenho hoje, nem sempre foram bonitos à primeira vista, mas são agora as pessoas mais bonitas que alguma vez conheci.
Mas perfeito, perfeito, é olhar para uma pessoa e saber logo ali, naquele momento, que aquela pessoa é a outra metade de ti, a pessoa que é igual a ti e que ao mesmo tempo te completa porque é tão diferente. Perfeito é encontrar a pessoa que, menosprezando as opiniões alheias, é a mais bonita do mundo (por dentro e por fora) para ti!
E tu, já a encontraste?
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