Já passa algum tempo desde a última vez que aqui escrevi, espero que a espera vos tenha valido a pena.
Em tantos dias que passaram, já tive várias ideas de várias coisas sobre as quais podia escrever... e é nesses momentos que gostava de poder ligar o meu cérebro à internet! Why not?!
Assim, à medida que pensava escrevia directamente aqui. Sem net no cérebro, acabo por "escrever em ficheiros temporários..." que mesmo que os grave, vão acabar por desaparecer. (E agora o pessoal da informática pensa: "Cala-te pah, só dizes spam!")
Bem, vou aproveitar agora para escrever sobre uma ou outra coisa que me tenha lembrado.
Hoje à conversa com um amigo, lembrei-me:
Eu ainda sou do tempo em que se era o moço mais fixe da escola por ter uns tennis fixes... até havia daqueles com luzinhas e tal! =)
Que saudades que eu tenho de ser puto... era tudo tão mais simples: Posso ser teu amigo? Posso brincar contigo?
Hoje em dia toda a gente olha de lado para toda a gente... quando eu era puto é que era fixe! =)
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades:
No início bastava ter uns tennis fizes...
Depois, já tinham de ser de marca: Lembro-me de uma vez em que uma rapariga me disse "tenho umas sapatilhas iguais às tuas" & "amanhã trago-as" =) Eram umas AllStar (e nem eu era abixanado nem ela era moça de tomates... era um modelo unisexo _ acho eu! =D)
Ainda me lembro de ser fixe ter muitos marcadores e lápis de cor...
Mas depois vieram os telemóveis e as calças à boca de sino, os leitores de mp3, óculos de sol, roupas de marcas francesas e italianas (feitas na india e no vietnam), o tabaco, as drogas, os bmw's...
Para ser fixe, é preciso ser algo que não somos, mas sim aquilo que a sociedade (consumista) espera de nós.
Isto está a soar um bocado deseperado/frustrado, pelo que, acho melhor ficar por aqui. Não é essa a ideia que quero transmitir, mas sim que devemos dar valor àquilo que as pessoas são e não àquilo que têm. É por isso que são utilizados animais em terapias (porque eu até estou atento à apresentação de trabalhos), porque os animais não fazem distinção entre os ricos e os probres, entre os "perfeitos" e os especiais.
Neste aspecto, temos muito que aprender com os animais irracionais.
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